segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Satélites e o cineasta que explodiu Duque de Caxias


Ao ver os posts de Lasevtz abaixo, sinto que ele já está muito mais na grafia da etnografia do que eu. Por mais que ele viaje no mundo boliviano em são paulo armado com um olhar eletrônico-digital. Mas que comece a exegese.

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Encurralado por um objeto antes (por mim) nunca visto, a idéia de fazer uma etnografia de filmes me parece a mais interessante saída para a minha monografia. Fugir do que me treinei, contato com gente, nas épocas de graduação e de bar, as vezes dá mais aflição do que animo para o desafio.
O último encontro com os produtores e ,cada vez mais, amigos do Mate com Angu, traz a tona uma série de questões que tanto me tocam como antropólogo, como pessoa. Cada encontro, virtual ou presencial, é uma série de informações que me inquietam e não sei o qua
nto isso pode me ajudar a entender os filmes do Mate com Angu. Inquietações. Inquietações.
Elenco duas referências pancadas originadas dos Mateanos. Que se não me ajudarem na minha etno-filme-grafia, no mínimo alteram meu estado de ser. Talvez já terá valido a pena.


1) "Eu Receberia as Piores Notícias dos seus Lindos Lábios", de Marçal de Aquino. Assistindo a entrevista de (Igor) Barradas, ele apresenta o livro presenteado po
r Sabrina (Bittencourt), comenta da força do livro. Bateu lá. Bateu aqui. Eu não sei porque ele apresentou o livro. Eu não sei bem porque eu li. Mas bateu aqui e bateu acolá.




2) "Céu de Sueli", de Karim Aïnouz. Em passagem por Brasília, trabalhando na produção de uma mostra de cinema argentino, encontrei-me com Sabrina (Bittencourt). Pós sessão, saída para o jantar co
m o pessoal da produção, conversa vai, conversa vem, o filme "Céu de Sueli" surgiu no ar, não saiu da cabeça. Vi. Fascinei. Bateu aqui. E agora, José?



Seriam pistas? O que isso tudo pode me dizer?

Para o post não ficar muito longo, fico nessas duas referências, tem muito mais. Vou regando nossas (minha) conversa(s) com as referências.

E antes que eu me esqueça, o homem que explodiu Duque de Caxias:

Começando os trabalhos de etno-vídeo-grafia, para o trabalho da disciplina de Antropologia da Arte, propuz uma análise do filme de Barradas, "Lá no Fim do Mundo", que eu acho foda!

l from matecomangu on Vimeo.



Seria uma dificuldade investigar quem eu admiro? Admiração ou estaria eu me reconhecendo/projetando em meus interlocutores? Enfim, papos psicanalíticos para os comentários.

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